quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Cascatas de Bali - Tegenungan

Sorrindo, com um sorriso de menino perdido num vale encantando, aquelas palavras ecoam na minha cabeça: “Parece um sonho”.

É assim que te vais sentir quando explorares as cascatas de Tegenungan. Da magia do verde, à  frescura da água cristalina, a cascata é desde sempre uma das imagens representantes do paraíso. Pois bem, parece que chegaste. Bali tem mais um recanto cheio de magia para te oferecer e ao qual não vais, certamente, ficar indiferente.


A cascata fica situada na vila de  Tegenungan Kemenuh, em Gianyar a cerca de 16km de Denpasar.  Além de ser lindíssima,  é  uma das p

oucas que não está localizada nas altas montanhas ou em locais pouco acessíveis. O acesso é fácil, embora seja antecedido de centenas de degraus, antes de chegares ao rio Tukad Petanu.


Sendo um dos locais preferidos dos balineses para uma escapadela ao calor da ilha, aqui podes igualmente conviver com  a cultura local, quer pelo templo ali presente, quer pela possibilidade de conviver com as pessoas dentro e fora da cascata.

Um local muito verde, muito bonito e muito próximo da natureza.

Bali espera por ti e nós estamos cá para te ajudar a não perderes estas coisas.

Até já.



sábado, 31 de outubro de 2015

Floresta dos Mangues


A variedade de actividades em Bali não se esgota nas suas maravilhosas praias. Para a maioria dos visitantes, o local que hoje apresentamos é totalmente desconhecido. Porém, se é amante da natureza e procura um refúgio da azáfama dos centros, temos uma proposta um pouco diferente para partilhar consigo, a “floresta dos mangues”.

“Manguezal, mangue, mangrove ou mangal é um ecossistema costeiro de transição entre os ambientes terrestre e marinho, zona húmida característica de regiões tropicais e subtropicais. Associado às margens de baías, enseadas, barras, desembocaduras de rios, lagunas e reentrâncias costeiras, onde haja encontro de águas de rios com a do mar, ou directamente expostos à linha da costa, está sujeito ao regime das marés, sendo dominado por espécies vegetais típicas, às quais se relacionam outros componentes vegetais e animais. O termo "mangue" também se aplica às espécies arbóreas características desse habitat.” (Fonte: Wikipédia)

A atmosfera é calma e deixa-lhe tempo para apreciar a desova dos peixes, a beleza das flores, as lutas de caranguejos, o cantar do vários pássaros, os desenhos mais ou menos abstractos das milhares de raízes existentes, o encontro entre o rio e o mar.
A simbiose criada pela mãe natureza confere a este lugar uma magia que se sente ao cruzar os passadiços de madeira ali propositadamente colocados. Mangues e recifes de coral têm uma relação de inter-ajuda fantástica - O recife de coral protege a costa, permitindo o crescimento dos mangues. Por seu turno, os mangais criam verdadeiras armadilhas que promovem a sedimentação da terra e consecutivamente a impossibilidade de a barreira de coral ser abafada.
Infelizmente, como em tantas outras ocasiões, o ecossistema tem vindo a ser ameaçado pelo Homem. A floresta de mangue sofre pelo mau uso, pelo corte das suas madeiras e pela poluição, sobretudo pelos detritos e lixo ali erradamente depositados ou trazidos pelas correntes.

Em Bali, para sua protecção e conservação, a floresta de mangue encontra-se sob os cuidados do “The Mangrove Care Forum Bali” localizado em Ngurah Rai Grand Forest Park, uma floresta de mangue com mais de 1300 hectares. O foco é envolver as comunidades locais para limpar e criar um ambiente seguro para as plantas e vida marinha, evitando um maior desgaste do litoral.


Em 2013, Cristiano Ronaldo, na qualidade de embaixador, marcou presença na inauguração da campanha "Salvemos os mangais de Bali, salvemos o mundo" juntamente com o presidente da Indonésia, Susilo Bamdang Yudhoyono. Esta associação de CR7 à causa das florestas de mangues deve-se à tragédia ocorrida na província de Aceh, quando em 2004 foi assolada com um tsunami de grandes proporções.  Na altura, 19 dias depois, um menino de nome Martunis foi encontrado vivo, com uma camisola da selecção portuguesa, com o nome de Cristiano Ronaldo. Por testemunhar a destruição massiva numa visita ao local, CR7 decidiu apadrinhar a causa do mangais, pois eles são defesas naturais para amortecer os tsunamis.
Aliás, na costa de Aceh, para proteger a província indonésia contra eventuais tsunamis e para desenvolver a economia local, servindo para bolos, xaropes e vestuário tradicional, são plantados cerca de mil hectares de mangues. Trata-se do terceiro programa do género, depois da Índia e do Senegal.

Quer pela sua riqueza natural, quer pela importância na segurança de homens e outros animais, a floresta de mangues merece uma visita. 


quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Goa Gajah - A caverna do Elefante


Goa Gajah, a caverna do Elefante, é um templo hindu de grande valor espiritual mas também arqueológico. Muitos acreditam que esta estrutura é datada entre os séculos X e XIV.

Segundo a história, embora referente ao século XI, o templo apenas foi descoberto nos anos 70 pelos holandeses e tudo graças à passagem de um tufão.

Localizado a poucos quilómetros de Ubud, o Goa Gajah é um lugar misterioso, repleto de estátuas, lagos e histórias de épocas distantes.



À entrada, facilmente te procuram para um serviço personalizado de guia, há inclusive em Português.
Entrando por uma boca gigante, a caverna do elefante é pequena, escura e estreita, terminando numa espécie de cruzamento.

Do lado esquerdo, poder observar-se a estátua de Ganesh e, do lado direito, numa pequena área de culto, as figuras de Lingam e Yoni,  representações da fonte da vida, a sexualidade masculina e feminina, respectivamente. Tudo num ambiente místico, harmoniosamente baforado por incensos e oferendas diversas.


Mais abaixo visite o lago de Patirtaan, nela pode admirar o que muitos acreditam ser água sagrada.

Todas as fontes estão repletas de figuras que merecem ser observadas com atenção.
Como na maioria dos templos, as mulheres devem tapar os ombros e tanto homens como  mulheres devem usar o sarong (à venda nas barracas próximas à entrada).

Deixei maravilhar-se pelo Goa Gajah, estamos certos de que não irá arrepender-se de o visitar.

Boa viagem

Até já.



 


domingo, 27 de setembro de 2015

Pura Luhur ou Uluwatu


No extremo sul de Bali, a cerca de 76 metros de altura, o Pura Luhur ou Uluwatu ergue-se para proteger a ilha dos maus espíritos. Com origem no século X, o temploé um dos mais antigos em Bali. O local é também um dos kayangan jagat (ou "templos direcionais") da região.

Uluwatu, ou melhor, Pura Uluwatu significa templo de pedra.  Não é permitida a visita ao templo propriamente dito, salvo em algumas cerimónias especiais. No entanto, a vista lá de cima e toda a área envolvente vale bem o valor de entrada.

À entrada, como forma de recomendação pode ler-se em vários idiomas: “tire chapéus, brincos e óculos. Cuidado com os macacos no templo.”

Erro comum: comprar um cacho de bananas ou qualquer outra fruta para alimentar os macacos. Além de serem muitos, o “ataque” será imediato pelo que não 






recomendamos que o faças. Aliás, o ideal é ires munido de um pau. Não vais bater em nenhum animal mas os macacos entendem a mensagem.
Em Bali os macacos são considerados sagrados. Acredita-se que eles protegem os templos contra os maus espíritos. Bem, digamos que Uluwatu está bem protegido.


No Pura Uluwatu, podes igualmente assistir à apresentação de uma dança típica, a Kecak. As apresentações acontecem sempre às 18:00h! Além da dança, o pôr-do-sol é igualmente fantástico, não percas nenhum deles. Deixaremos a explicação da dança para um artigo posterior.  



Situado junto à aldeia de Pecatu o templo fica a cerca de 30 quilómetros de Denpasar. A maneira mais fácil de chegar ao templo é de carro , não havendo transportes para o local. Para um dia bem passado e uma das melhores vistas de Bali, fala connosco. Até já. 

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Mont Batur - um imperdível nascer do sol



A subida ao Mont Batur – 1.717m  de altura - é para muitos turistas o ponto alto da visita a Bali. Efectivamente, trata-se de uma experiência única, onde o contacto com a Natureza faz-nos sentir a alma de Bali. O céu estrelado, a caminhada entre floresta, pedras e lava solidificada, as nuvens ao redor, o frio que se faz sentir no topo; tudo na subida ao Mont Batur te faz sentir pequeno perante os Deuses.
Prepara-te para acordar cedo (ou nem dormir). Depende naturalmente de onde estás hospedado mas o maior tarde às 2h da manhã tens de estar a caminho do Monte. Antes de subir, um reforço de café balinês, uns biscoitos caseiros, ou uma fruta local são os teus melhores amigos. Não penses em não comer. São 2h da madrugada mas há um “vulcão” para subir.

A subida começa por uma floresta, o caminho é fácil e pouco arenoso. Há 5km de distância entre ti e o cume. Não contes com menos de uma hora e meia a subir, sendo que o normal é realizares a subida com algumas paragens e isso levar-te-á para perto das duas horas . O nascer do sol está logo ali, perto das 6h00. Força!


As várias empresas que organizam o tour vão certificar-se de tudo. Vão buscar-te ao Hotel, providenciam a alimentação prévia, as garrafas de água, tratam das lanternas, do stick e do teu pequeno-almoço lá no topo.  Todos os grupos devem ter dois guias, um na dianteira e um na retaguarda para se certificarem que todos estão  vigiados e em segurança. O terreno é escorregadio e a viagem é feita toda de noite pelo que aconselhamos a que procedas com cuidado. Embora os guias estejam lá para ajudar, acidentes acontecem pelo que o melhor é antecipar o perigo.


A subida é dura! O trilho está bem delineado e facilmente o consegues ver. Por entre rochas vulcânicas e pequenas pedras vais subindo – o mais importante é manter o ritmo calma e respirar devagar – até aos último kilometro onde o terreno é ainda mais sinuoso e parece que afundas os pés a cada passo que dás.  Não adianta dizer para não olhares para cima mas isso não  vai ajudar nada.
Ao fim de cerca de 2 horas, o topo do Mont Batur vai parecer-te um lugar pequeno, com muita gente e sem nada para ver.  Aquela  sensação de “subi isto tudo para isto”! É preciso manter a calma que o melhor está para vir. Se tudo for bem planeado, a subida deve ser feita entre as 3h30 e as 5h30 de forma a teres algum tempo para descansar no topo, preparar máquinas e comer qualquer coisa antes do nascer do sol.
Cuidado com a  temperatura – na ordem dos 8º a 10°C. Mesmo depois de muitos avisos, não vais deixar de ser surpreendido com o frio lá em cima. Agasalha-te. Agasalha-te a sério. Depois da subida, a tua roupa estará certamente suada e com o vento a coisa não é fácil. Uma muda de roupa ajuda-te.
Lá em cima vais conseguir aquecer um pouco. Se não tiver incluído no teu tour, podes sempre adquirir um chá ou café quente numa das tendas que existem no topo. Vão ajudar, acredita.
Antes do ponto mais esperado, recupera forças com uma sandes de ovos – cozido com o vapor do próprio vulcão – e banana. Este será o teu pequeno almoço. Mais uma vez, mesmo para quem acha estas coisas pesadas a esta hora da manhã, o nosso conselho é simples: come, não passes sem comer, há ainda 5km para descer, lembra-te disso.
Depois...bem, depois é um dos 10 melhores nascer do sol do mundo.  Fazemos aqui uma pausa para voltar às imagens que mentalmente temos daquele maravilhoso lugar. Vamos lá, falta descer.
Quando começas a descer, a aventura ainda não terminou. Esquece aquela parte do “para baixo todos os santos ajudam”. A descida não é mais fácil que a subida, embora a luz do sol e o calor ajudem um pouco mais.  Se a subir, ias lentamente, a descer o risco é descer rápido de mais, pois o declive e a areia juntamente com as pedras fazem com que o regresso seja um autêntico desafio.


Ao descer,  Mont Agung  - o mais alto de Bali com 3.142m – que fica logo em frente, parece ainda maior. Não percas também uma foto do lago e claro, olha para trás de vez em quando, temos a certeza que vais pensar: “caramba, eu subi aquilo tudo”. Sim, subiste. E de alma cheia regressas a “casa”. A viagem de regresso é feita a dormir no banco de carro recordando-te os dias em que eras criança.

Curiosidade: A última erupção no Batur  foi em 2000.









terça-feira, 8 de setembro de 2015

Pura Ulun Danu Bratan - "O templo do Lago"




Rume até ao norte de Bali, por entre vales e montanhas, através de uma estrada estreita e sinuosa, e aproveite mais um daqueles lugares mágicos que não pode perder.


 



Construído em 1663, o Pura Ulun Danu Bratan, ou Pura Bratan, cujo nome significa “inicio do lago”,  é um dos principais templos de água em Bali e talvez o mais exclusivamente dedicado a Shiva a à deusa da água, dos lagos e dos rios, Dewi Danu.



Localizado nas margens do lago Bratan, conhecido como o Lago de Montanha Sagrada, o templo fica a mais de 1200 metros de altura face ao nível do mar.


A cerca de 50km de Denpasar – conte no mínimo com duas horas de viagem – o templo fica situado entre montanhas pelo que será normal encontrar um tempo mais cinzento, com nuvens e por vezes alguma chuva. Aconselha-se agasalho.

A entrada custa cerca de 30 mil rupias mais parque (se for o caso).




Curiosidade:  O Pura Ulun Danu Bratan é a imagem patente das imagens das notas de 50 mil rupias. 

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

A Terra no Mar - Pura Tanah Lot

Na sequência do artigo anterior, hoje levamos até vocês mais um templo hindu, o Pura Tanah Lot. Situado a cerca de 20km de Denpasar, o templo fica sobre um grande rochedo à beira-mar, acessível apenas se a maré estiver baixa. Pura Tanah Lot, em língua balinesa, significa “terra no mar” e é fácil de perceber porquê. Hoje o Pura Tanah Lot é muito mais que um templo, é um marco de Bali e um posto turístico visitados por milhares de pessoas diariamente.


O Tanah Lot foi construído no século XVI a pedido de um hindu de nome Danghyang Nirartha (DangHyang DwiJendra). Segundo a lenda, ao chegar a Bali, o santo estabeleceu-se na aldeia de Beraban, consideravelmente perto de onde é hoje o Templo Tanah Lot. Nirartha começou espalhar os ensinamentos do hinduísmo e a ganhar adeptos e numa das suas longas meditações teve uma visão na qual o local era um templo.  No dia seguinte, milagrosamente, o rochedo tinha-se movido para o mar transformando-se  numa pequena ilha.





O Pura Tanah Lot conta com uma enorme extensão de zonas verdes, uma vista deslumbrante sobre o mar, vários restaurantes, lojas de comércio local etc.

Se quiseres aproveitar todo o seu esplendor, visita-o ao pôr-do-sol. É lindo e ainda vais a tempo de ver a dança tradicional que começa logo a seguir.

domingo, 30 de agosto de 2015

Kuta - o coração de Bali

Visitar Bali e não ir a Kuta é como ir a Roma e não ver o Papa?!

Kuta Beach
Já foi a Portugal e pensou "não vou à baixa de Lisboa?" Não? Pois...

Kuta continua Kuta. O coração de tudo, o comércio, os bares, os carros, o trânsito, a praia, a azáfama, o pôr-do-sol, a vida, a energia contagiante.

Kuta ou se gosta ou se odeia. Se há quem a ache suja, lotada, confusa etc., há também quem a veja comoo maior centro de diversão da ilha, num misto de tradicional e moderno, onde tudo e todos despertaram para os restantes lugares.

Kuta tem (ainda) os maiores centros comercias, os maiores hipermercados, as maiores discotecas, o aeroporto e a famosa Legian Street que não dorme, nunca!!

Bomb Memorial
É também em Kuta onde podes encontrar os melhores preços no que respeita a estadia. Não só porque a oferta é infinitamente superior quando comparada com outros locais como Ubud, Seminyak ou Uluwatu mas sobretudo porque muitos deles fogem um pouco à lógica de "resort de ocean view" o que reduz naturalmente os preços. A nossa sugestão? Há vários hotéis interessantes, depende do que pretendes. No entanto, por ser central, Kuta facilita a deslocação para qualquer local da ilha e isso é uma enorme vantagem para evitar trânsito, perdas de tempo e deslocações longas. 

Sky Garden


Há também razões históricas para visitar Kuta. Foram aqui os dois atentados registado em Bali até ao momento. O primeiro atentado em Bali, a 12 de Outubro de 2002 registou 202 mortos e o segundo, a  01 de outubro de 2005 registou 26 mortos. No local foi construído um monumento e nele estão inscritos os todos os nomes das vítimas. 

Em termos de praia,  a praia de Kuta, também conhecida como Sunset Beach - ao contrário da Praia do nascer do sol,  Sanur Beach - permite apanhar as primeiras ondas - existem inúmeras escolas de surf -, beber uma água de coco ou simplesmente receber uma massagem balinesa em plena areia. 

Deixámos a parte mais badalada para o fim, Kuta à noite. Bounty, Fashion, Sky Garden, Paddy's etc, são locais que não passarão despercebidos. 

Resumindo, quer procure o requinte de Seminyk, o verde de Ubud, a harmonia de Nusa Dua ou as praias de Uluwatu, não deixe de visitar Kuta, ela merece ser vivida. 

Legian Street
Foi aqui que Bali ganhou fama e é por ela que Bali é reconhecida. Visite.

Legian street




Kuta Beach
Kuta Beach Main Door
Kuta Beach Landscape

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

O que pode comer e onde pode comer se estiver em Bali.


Um dos grandes desassossegos quando vamos de férias para fora é a comida. Como “bons garfos”, os portugueses não fogem à regra e a preocupação aumenta exponencialmente se estivermos a falar da Ásia.  A ideia de pessoas baixinhas, de olhos rasgados comendo larvas e insectos paira ainda sobre a cabeça de alguns.

O presente artigo pretende ajudar o viajante a perceber o que pode comer, onde pode comer e quanto deve pagar se estiver em Bali.

Tal como em toda a Ásia, a base da comida Indonésia é o arroz. Não estamos mal, certo? Qualquer português come arroz. Além do arroz, os noodles fazem também parte da maioria das ementas.  E come-se carne? Sim, sobretudo frango. Mas todos os restaurantes têm igualmente vaca e porco, além de peixe, marisco, pato, borrego e até leitão.  Para os vegetarianos, existem igualmente várias soluções. sendo o Gado-Gado, o prato típico mais famoso, constituído por um mix de vegetais absolutamente delicioso.

Uma das características da comida em Bali é o “goreng”. Vais ouvir falar muito nele. Goreng significa frito e para mal da alimentação saudável, os balineses comem realmente quase tudo frito. Outra característica que já abordámos é o “pedas”. Toda a boa comidinha por aqui leva um cheirinho a picante, a malagueta, chilli etc. Para quem aprecia é um verdadeiro paraíso. Para os que a dispensam, aconselhamos a perguntar primeiro ou a referir logo “tidak pedas” (sem picante). Nasi Goreg e Mie Goreng, arroz frito e noodles fritos ou ainda sate ou satay, - espetadas grelhadas com molho de amendoim - são pratos a não perder.

Bali, tem uma enorme variedade de restaurantes, desde os mais requintados aos “warung”. Os warung são pequenos “rumah makan”, o que numa tradução muito liberal se poderia traduzir como “casas de comer”. Na verdade, tratam-se de restaurantes locais, com uma simplicidade brutal e um sabor divinal.  E a higiene? Bem, nunca tivemos problemas por aí mas...num restaurante de hotel vamos ver a cozinha? Não, certo. Confia e relaxa, estás de férias.

Não há uma boa refeição sem uma boa bebida, certo? Certíssimo. Também aqui há para todos os gostos e para todas as carteiras. Prove os sumos naturais: laranja, melancia, abacate, manga, banana etc. Prove o chá gelado, os cocktails com fruta, o coco levado à mesa. Prove a cerveja “bintang”(significa estrela), consideravelmente mais leve que a nossa. Prove vinho feito em Bali, ou um vizinho australiano, ou numa ocasião especial, um francês, a um preço um pouco menos apelativo.

Fruto da proximidade, quem nos visita pode provar comida chinesa, indiana, coreana, etc. ou ainda grega, espanhola, italiana, brasileira, francesa etc. Os amantes do fast food também têm o seu lugar e facilmente se podem saciar nos mais afamados KFC, McDonalds, Hard Rock, Pizza Hut etc.
A variedade permite que comas praticamente o mesmo que comes em tua casa ou coisas completamente distintas. Tudo depende do que pretendes gastar e da dose de aventureiro que tens.

Fried Fish @ Warung Gili (Gili Island)

Cwie Mie @ Gang Djangkrik (Denpasar)

O'connor Sirloin @ The Fire Station (Sanur)

Satay @ Poppies (Kuta)

8hrs Wood fire assado @ Barbacoa (Seminyak)

Gaspacho Soup @ La Finca (Canggu)
Mie Goreng and Fried Chicken @ Warung (after rafting - Ubud river)