quinta-feira, 20 de abril de 2017

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sábado, 15 de abril de 2017

Dragões de Komodo



O que têm em comum as Cataratas do Iguaçu, o rio Amazonas  e o Parque Nacional de Komodo? Ambos são partes das 7 Maravilhas Naturais do Mundo.



 Quando se pensa em visitar um local que é considerado uma das 7 maravilhas do mundo, património da humanidade e habitat do animal mais próximo do dinossauro, há tanto a escrever que é difícil saber por onde começar.

Vamos começar pela localização. O Parque Nacional de Komodo que engloba as ilha de Rinca Padar e Komodo, fica nas Flores, na província de Nusa Tenggara Timur, Sonda Oriental, na Indonésia. A melhor forma de aqui chegar é ficando hospedado em Labuan Bajo, cidade pesqueira a cerca de duas horas de barco.


Estabelecido pelo governo Indonésio em 1980, o Parque Nacional de Komodo é um daqueles lugares em que a adrenalina, o medo e espanto se misturam com uma velocidade estonteante.




O Parque é sobretudo famosos pelos dragões a que deu nome mas toda a fauna e flora são absolutamente deliciosos.  Além do dragão de Komodo, veados, javalis, lagartos, pássaros, borboletas, etc., tudo está tão perto que parece não ser real. O parque tem também um dos mais bonitos recifes de coral do mundo. Estes habitats abrigam mais de 1000 espécies de peixes, mais de 260 espécies de corais, tubarões, mantas, pelo menos 14 espécies de baleias, golfinhos e tartarugas.



Este local é tão único que além de tudo isto, tem ainda uma das 10 praias do mundo de areia colorida, neste caso, cor de rosa. A Pantai Merah ou Pink Beach, é uma das mais famosas praias do mundo e o seu nome deriva dos diversos corais de cor vermelha que ao se desgastarem vão dar cor à areia da praia. O snorkeling é obrigatório e uma boas horas de água cristalina e sol forte também.
Embora tudo seja fantástico, ninguém vem a Komdo com outra justificação que não seja, ver os dragões. E eles, não deixam créditos por mãos alheias. São lindos, e ao mesmo tempo horrorosos, assustadores, exóticos, enormes, com um ar pesado e enfadonho que não é mais quem uma bluff tremendo.


Os dragões de Komodo podem chegar a medir 3 metros de cumprimento e têm em média mais de 90 kg. Embora sejam animais pesados, eles podem atingir uma velocidade considerável, sobretudo em distâncias curtas. Carnívoros, com apetite especial por javalis e outras animais de pequeno porte, não deixam de atacar humanos se necessário,  podendo viver até aos 50 anos. No topo da cadeia alimentar, os dragões de Komodo não enfrentam qualquer perigo e é por isso que apesar de serem uma espécie rara, estima-se que existam neste momento cerca de 3000 animais no parque.
Além de mandíbula e garras, a sua saliva é a sua principal arma, possuindo diversas espécies de bactérias letais que causam graves infecções levando a presa à morte.




Embora se registem alguns acidentes, dizem os Rangers do parque que o principal é não mostrar medo, não entrar em pânico e sobretudo não se afastar do grupo e da zona onde os responsáveis do parque actuam. Além disso, importa referir que os dragões cheiram o sangue a quilómetros de distância, pelo que os visitantes são aconselhados a não entrarem no parque com ferias graves ou em fase de menstruação.  Munidos apenas da sua experiência e de um pau longo em forma de “v”, para controlar os animais, eles serão os seus melhores amigos durante a estadia na ilha.




A viagem ao Parque Nacional de Komodo é uma daquelas viagens que deve constar na sua “bucketlist”.  

Lembre-se, você é que está no ambiente deles, respeite os dragões e preserve a natureza.


Quer conhecer? Fale connosco. 


sábado, 1 de abril de 2017

A Cruz Suástica e o Hinduísmo



Provavelmente a primeira coisa que lhe vem à cabeça quando se fala em suástica é Adolf Hitler e o Nazismo. Na verdade,  há algo muito mais antigo e muito mais bonito por detrás da história da cruz suástica.

As primeiras formas semelhantes  à suástica foram encontradas em vasos  de cerâmica datados de  4 000 a.C  em antigas inscrições europeias.



As segundas referências foram encontradas em escritos, na região do Indo, actual Afeganistão e Paquistão,  cerca de 3 000 a.C. 
É a essas referências que o hinduísmo e o budismo foram buscar as suas influências, assumindo a suástica como um dos seus símbolos.




A palavra suástica tem sua primeira aparição nos clássicos épicos em sânscrito Ramayana e Mahabharata.

O Mahabharata é considerados por muitos como o texto sagrado de maior importância para o hinduísmo. Nele consta a Tri-Varga ou as três metas da vida humana: kama, artha e dharma.

Para satisfazer o kama (ou kãma) ou desejo, o indivíduo deve empenhar-se no artha, isto é, um conjunto de actividades, como por exemplo o trabalho, que lhe permitam ver realizada a sua componente material e económica.
No entanto, o artha só é considerado virtuoso enquanto vinculado ao dharma, isto é, o código de conduta moral, ética, e religiosa. O Dharma refere-se não só ao exercício de uma tarefa espiritual, mas também à ordem social, conduta ética  ou, simplesmente, virtude.

Podemos afirmar que  a suástica é um dos símbolos sagrados do hinduísmo há pelo menos um milénio e meio, usada sobretudo associada à sorte, ao Sol, a Brahma, ou no conceito da samsara – o ciclo da morte e do renascimento.
Esta adopção da palavra suástica deriva do sânscrito svastika, que significa felicidade, prazer e boa sorte.

 


Para os hindus, a Suástica é considerada extremamente pura e auspiciosa e por isso um objecto decorativo de todos os tipos de artigos relativos à sua cultura.

A Suástica é visível em templos hindus, símbolos, altares, quadros e na iconografia sagrada que há por toda parte. É usada em todos os casamentos hindus, nos festivais, em cerimónias, nas casas e portões, em roupas e joias, meios de transporte e até mesmo como elemento decorativo de pratos diversos, como bolos.



É ainda um dos 108 símbolos de Vishnu - e representa os raios do Sol sem os quais não haveria vida. O próprio deus Ganesh muitas vezes é feito sentado sobre uma flor de lótus, numa cama de suásticas.




Além da suástica, é outro símbolo muito importante para o hinduísmo e não queremos acabar este texto se lhe dar o devido valor: o OM ou Aum.



Considera-se  o OM ou Aum como representativo do único som primordial da criação, o som do universo, a semente da criação.