quinta-feira, 19 de julho de 2018

Bali - Uma Questão de Atitude!
Um viagem ao sudeste asiático é, antes de mais, uma viagem ao nosso interior. A Ásia tem uma magia própria, a sua vida, a sua energia, os seus fluxos, cheiros e ritmos…como de certo terão os outros continentes, mas aqui tudo fica mais perto da alma.
Bali é um dos destinos mais visitados do mundo, e simultaneamente um dos centros religiosos mais fortes, sobretudo no que ao hinduísmo diz respeito e isso representa por si só um desafio que tem tanto de místico como de empolgante. 
Para os que acreditam na energia, ela sente-se a cada esquina. Para os mais cépticos, seja qual for a vossa crença, o que importa é trazerem um espírito aberto. 
O que é isso de um espírito aberto? O “leve leve” de São Tomé ou “no stress” de Cabo Verde, são o espelho do que se pretende. 
Aqui a vida é divida entre a montanha e o mar, sem os ponteiros do relógio a ditarem a pressa e o frenesim europeu. O sorriso faze parte do dia a dia, o erro é corrigido com a acção seguinte e o mal e os pensamentos negativos não cabem na palavra presente pois o karma encarregar-se-ia de o trazer no futuro.

As boa vibrações e uma espécie de descontração natural devem os poucos fazer parte aos daqueles que visitam a ilha dos deuses. Assim como o calor se entranha, também este espírito positivo deve ser recebido de braços abertos. 
Assume-se em Bali que os males, os imprevistos e os problemas fazem parte da vida! Reza-se para que possamos lidar com eles…nunca para os afastar. Ninguém se lamenta, ninguém se queixa e todos tocam a sua vida para a frente com um optimismo que nos devia repensar.
Vir a Bali é vir com deposição para contemplar o mar durante longos minutos, para sentir a areia da praia, para entrar em locais onde impera o silêncio. Vir a Bali é ser turista, gastar, comprar, comer, beber e divertir-se - claro que sim - mas é muito mais que isso. É saber que deve ter em conta o local onde está, que não está no Dubai, em Miami, em Londres ou Paris e que isso foi uma escolha sua. 
Não faltam opções para viver como vive no país de onde vem, restaurantes, lojas, stresse, trânsito e uma parafernália de coisas a que vivemos apegados. Mas essa energia vai sugar as suas férias, não vai deixar com que viva verdadeiramente o que interessa; 
Largue as redes sociais, o relógio e toda essa carga que nem se apercebe que traz consigo; deixe levar-se, permita-se ser feliz, não reclamar, não discutir, não pensar negativo; 
Venha a Bali com a atitude certa e levará daqui o coração cheio. 
Diamond Tours & Travel

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Curiosidades de Bali: os Nomes Balineses



Quando viajamos pelo mundo é natural fazermos amigos e conhecidos em vários locais. Em Bali isso não é excepção. Se forem pessoas curiosas por natureza, uma das primeiras coisas que se vão aperceber é que todas os balineses têm nomes iguais. 

Por vezes achamos que é a nossa própria memória que nos está a atraiçoar quando começamos a achar que já confundimos o nome das várias pessoas que fomos conhecendo mas não.  Embora possa parecer confuso no início, o sistema de nomes balinês possui uma ordem que nos ajuda a perceber o lugar de cada pessoa na sua família e na sociedade em geral.

A ordem é estipulado em função do nascimento e os nomes são sempre os mesmos quer sejam  homens ou mulheres. O filho primogénito é deve ser chamado Wayan, Putu ou Gede, o segundo deve chamar-se Made ou Kadek, o terceiro filho deve ser Nyoman ou Komang e o quarto é sempre chamado Ketut. Caso uma família tenha mais que quatro filhos, o ciclo repete-se e o próximo 'Wayan' chamar-se-á  Wayan Balik, que simplesmente significa 'Wayan outra vez'. Não é adorável?!

Em função da importância do hinduísmo e do seu sistema de castas (embora em larga escala menor do que na Índia onde  sistema é bastante mais severo) algumas pessoas balinesas podem ter ainda nomes que representem a  sua casta ou clã. Na casta Wesya (aristocrática) utilizam-se nomes como Gusti, Dewa ou Desak;  membros da casta Katatria (reis e guerreiros) são muitas vezes chamados Ngurah, Anak Agung ou Tjokorda, e as pessoas relacionadas com castas de origem sacerdotal, muitas vezes são chamados de Ida Bagus para homens ou Ida Ayu para mulheres.



Deve estar a pensar: Então mas se todos têm o mesmo nome, como é que os distingo? A solução está aqui.

Uma das formas usadas pelos pais passa por acrescentar um nome hindu de carácter positivo para que este traga prosperidade à vida dos seus filhos.  A título de exemplo, Suardika, que significa "luz guia", Setiawan (fiel) ou Dewi (deusa).  

Além disso, de forma a que se distingam uns dos outros, os balineses usam muitas vezes alcunhas e abreviações para criar um apelido. Por exemplo, Budi pode ser uma abreviatura de Budiasa, Widi pode ser um abreviamento de Widiarta, e Nuri de Nuriasih. 

Finalmente, ao usar nomes completos, os balineses também adicionam um prefixo para indicar o género. "I" para homens e 'Ni' para mulheres. Parece confuso mas não é. 

Vamos a um exemplo:

I  Wayan Darma Putra -  Homem, filho primogénito
Ni Anak Agung Rai – Mulher, pertencente  à casta Ksatria.




Aqui ficam alguns significados dos nomes balineses mais comuns:

GUSTI - significa "líder" em balinês.

KADEK – deriva do balístico adik que significa "irmão mais novo". Este nome é tradicionalmente dado ao segundo filho.

KETUT – possivelmente derivado  da palavra balinesa que significa "banana pequena". É tradicionalmente dado ao quarto filho.

MADE - do sânscrito que significa "meio". Este nome é tradicionalmente dado ao filho de segunda geração da família.

NYOMAN - possivelmente deriva da palavra balinesa que significa "fim/ restante". Esse nome é tradicionalmente concedido ao terceiro filho.

PUTU - significa "neto" em balinês. Tradicionalmente é dado ao primogénito.

WAYAN - significa "velho, maduro", em última análise, do sânscrito “vayas” que significa "energia, força, idade". Esse nome é também tradicionalmente dado ao primogénito.




Além das sua paisagens fantásticas, dos famosos templos e da maravilhosas praias, a riqueza de Bali assenta sobretudo nas suas gentes e na pureza dos seus corações no trato do dia a dia. 

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Taman Ujung




Bali Ujung Water Palace, ou simplesmente Taman Ujung, é um conjunto de palácios construído em 1919 e inaugurado em 1921. Construído pelo Rei de Karangasem  para descansar e receber convidados importantes, como reis , estrangeiros, chefes de estado etc, o palácio localiza-se  em Ujung, a cerca de 5 km da cidade de Amlapura.



Originalmente, segundo as história, existira qui uma piscina secreta chamada Di Dirah e onde  existiriam rituais de magia negra.  No período da governação de I Gusti Bagus Jelantik que começa a liderar o Reino de Karangasem no ano de 1909, esta área é limpa e piscina é ampliada e desenvolvida, acompanhando uma construção de luxo de estilo europeu apelidada de Taman Sukasada / Sukasada Park Ujung Karangasem e mais tarde conhecida como Ujung Water Palace.
O nome 'Ujung', significa 'extremidade' em indonésio, e muitas vezes torna mais fácil para os moradores locais descrever sua localização e tamanho (11 hectares) como um dos maiores marcos históricos e pontos de interesse da  mais oriental da ilha.



Tal como outros templos e palácios em Bali, o Water Palace foi destruído pela erupção do Monte Agung em 1963 e pelo terramoto em 1979, no entanto, um grande esforço de recuperação levou a uma total requalificação do palácio.


O complexo Taman Ujung tem uma combinação de arquitectura balinesa e europeia, apresentando um conjunto de três grandes lagos conectados por longas e elegantes pontes e caminhos. O magnífico cenário montanhoso ao seu redor, assim como a vista mar a sudoeste, tornam-no num dos locais favoritos para fotógrafos de casamentos de todo mundo. 


sábado, 24 de junho de 2017

O amor e uma cabana



Casar. Cerimónia única que se quer recheada de amor e felicidade.

E se ao seu dispor, numa dádiva da natureza, com uma vista paradisíaca, tivesse oportunidade de ter a cerimónia com que sempre sonhou. A praia, o por do sol, o baloiço, o barulho da ondas ao longe…a areia nos pés, a magia do branco numa envolvente perfeita de cor e paz.  




Do casamento luxuoso,  a cerimónia ocidental moderna, a  bênção balinesa ou o compromisso básico, Bali apresenta-lhe um conjunto de ofertas para todos os gostos.




Bali é hoje em dia aquilo a que se chama um Wedding Destination. Porquê? Principalmente para australianos, que moram relativamente perto de Bali e acabam gastando muito menos, devido à desvalorização da moeda local, a Rúpia Indonésia. Mas também pela paisagem, pela simpatia, pela perfeição do cenário, pela magia no ar... este é o destino de sonho também para muitos casais asiáticos, americanos, e muitos europeus, onde já se contam alguns portugueses.

Se se está a perguntar então mas como é que faço para comunicar com eles? – É aqui que nós entramos. Ter portugueses em Bali é a ajuda que precisa.





Os nosso contactos vão resolver todas aquelas questões que nos parecem monstros antes de uma data tão importante: a florista, o fotógrafo, a decoração, a festa, os convidados, a estadia, o padre…pfff.

Mas eu queria um casamento com coisa personalizadas! – se está a referir-se a corações, pétalas, balões, conchas, e qualquer outro efeito…contem connosco, não vão ficar desapontados.

Sim, ok e o vestido? Se quiser aquele vestido de família, não há outra solução a não ser trazer; se não, conte com os nossos contactos, eles vão ter o vestido dos seus sonhos.




E se os convidados tiverem a assistir via skype, ou Messenger? E se for tudo filmado e fotografado e partilhado no imediato com os que não podem estar presente?
Sim, é possível. Assim como é possível uma coisa mais radical, dentro de água, em surf, num vulcão…enfim, tudo aquilo que acha que pode ser feito para que sejam o vosso dia de sonho.




Se o seu desejo é ter um casamento cheio de espiritualidade, fugindo a rotinas, num destino de sonho onde a lua de mel está logo ali ao lado, então Bali é o seu destino.

O mais importante é ser feliz e é para isso que estamos aqui.

A ilha dos deuses espera por si e nós cá estaremos para ajudar neste dia tão especial.




quinta-feira, 20 de abril de 2017

Vem descobrir Bali com a Diamond Tours & Travel






Vem descobrir Bali com a Diamond Tours & Travel.
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sábado, 15 de abril de 2017

Dragões de Komodo



O que têm em comum as Cataratas do Iguaçu, o rio Amazonas  e o Parque Nacional de Komodo? Ambos são partes das 7 Maravilhas Naturais do Mundo.



 Quando se pensa em visitar um local que é considerado uma das 7 maravilhas do mundo, património da humanidade e habitat do animal mais próximo do dinossauro, há tanto a escrever que é difícil saber por onde começar.

Vamos começar pela localização. O Parque Nacional de Komodo que engloba as ilha de Rinca Padar e Komodo, fica nas Flores, na província de Nusa Tenggara Timur, Sonda Oriental, na Indonésia. A melhor forma de aqui chegar é ficando hospedado em Labuan Bajo, cidade pesqueira a cerca de duas horas de barco.


Estabelecido pelo governo Indonésio em 1980, o Parque Nacional de Komodo é um daqueles lugares em que a adrenalina, o medo e espanto se misturam com uma velocidade estonteante.




O Parque é sobretudo famosos pelos dragões a que deu nome mas toda a fauna e flora são absolutamente deliciosos.  Além do dragão de Komodo, veados, javalis, lagartos, pássaros, borboletas, etc., tudo está tão perto que parece não ser real. O parque tem também um dos mais bonitos recifes de coral do mundo. Estes habitats abrigam mais de 1000 espécies de peixes, mais de 260 espécies de corais, tubarões, mantas, pelo menos 14 espécies de baleias, golfinhos e tartarugas.



Este local é tão único que além de tudo isto, tem ainda uma das 10 praias do mundo de areia colorida, neste caso, cor de rosa. A Pantai Merah ou Pink Beach, é uma das mais famosas praias do mundo e o seu nome deriva dos diversos corais de cor vermelha que ao se desgastarem vão dar cor à areia da praia. O snorkeling é obrigatório e uma boas horas de água cristalina e sol forte também.
Embora tudo seja fantástico, ninguém vem a Komdo com outra justificação que não seja, ver os dragões. E eles, não deixam créditos por mãos alheias. São lindos, e ao mesmo tempo horrorosos, assustadores, exóticos, enormes, com um ar pesado e enfadonho que não é mais quem uma bluff tremendo.


Os dragões de Komodo podem chegar a medir 3 metros de cumprimento e têm em média mais de 90 kg. Embora sejam animais pesados, eles podem atingir uma velocidade considerável, sobretudo em distâncias curtas. Carnívoros, com apetite especial por javalis e outras animais de pequeno porte, não deixam de atacar humanos se necessário,  podendo viver até aos 50 anos. No topo da cadeia alimentar, os dragões de Komodo não enfrentam qualquer perigo e é por isso que apesar de serem uma espécie rara, estima-se que existam neste momento cerca de 3000 animais no parque.
Além de mandíbula e garras, a sua saliva é a sua principal arma, possuindo diversas espécies de bactérias letais que causam graves infecções levando a presa à morte.




Embora se registem alguns acidentes, dizem os Rangers do parque que o principal é não mostrar medo, não entrar em pânico e sobretudo não se afastar do grupo e da zona onde os responsáveis do parque actuam. Além disso, importa referir que os dragões cheiram o sangue a quilómetros de distância, pelo que os visitantes são aconselhados a não entrarem no parque com ferias graves ou em fase de menstruação.  Munidos apenas da sua experiência e de um pau longo em forma de “v”, para controlar os animais, eles serão os seus melhores amigos durante a estadia na ilha.




A viagem ao Parque Nacional de Komodo é uma daquelas viagens que deve constar na sua “bucketlist”.  

Lembre-se, você é que está no ambiente deles, respeite os dragões e preserve a natureza.


Quer conhecer? Fale connosco. 


sábado, 1 de abril de 2017

A Cruz Suástica e o Hinduísmo



Provavelmente a primeira coisa que lhe vem à cabeça quando se fala em suástica é Adolf Hitler e o Nazismo. Na verdade,  há algo muito mais antigo e muito mais bonito por detrás da história da cruz suástica.

As primeiras formas semelhantes  à suástica foram encontradas em vasos  de cerâmica datados de  4 000 a.C  em antigas inscrições europeias.



As segundas referências foram encontradas em escritos, na região do Indo, actual Afeganistão e Paquistão,  cerca de 3 000 a.C. 
É a essas referências que o hinduísmo e o budismo foram buscar as suas influências, assumindo a suástica como um dos seus símbolos.




A palavra suástica tem sua primeira aparição nos clássicos épicos em sânscrito Ramayana e Mahabharata.

O Mahabharata é considerados por muitos como o texto sagrado de maior importância para o hinduísmo. Nele consta a Tri-Varga ou as três metas da vida humana: kama, artha e dharma.

Para satisfazer o kama (ou kãma) ou desejo, o indivíduo deve empenhar-se no artha, isto é, um conjunto de actividades, como por exemplo o trabalho, que lhe permitam ver realizada a sua componente material e económica.
No entanto, o artha só é considerado virtuoso enquanto vinculado ao dharma, isto é, o código de conduta moral, ética, e religiosa. O Dharma refere-se não só ao exercício de uma tarefa espiritual, mas também à ordem social, conduta ética  ou, simplesmente, virtude.

Podemos afirmar que  a suástica é um dos símbolos sagrados do hinduísmo há pelo menos um milénio e meio, usada sobretudo associada à sorte, ao Sol, a Brahma, ou no conceito da samsara – o ciclo da morte e do renascimento.
Esta adopção da palavra suástica deriva do sânscrito svastika, que significa felicidade, prazer e boa sorte.

 


Para os hindus, a Suástica é considerada extremamente pura e auspiciosa e por isso um objecto decorativo de todos os tipos de artigos relativos à sua cultura.

A Suástica é visível em templos hindus, símbolos, altares, quadros e na iconografia sagrada que há por toda parte. É usada em todos os casamentos hindus, nos festivais, em cerimónias, nas casas e portões, em roupas e joias, meios de transporte e até mesmo como elemento decorativo de pratos diversos, como bolos.



É ainda um dos 108 símbolos de Vishnu - e representa os raios do Sol sem os quais não haveria vida. O próprio deus Ganesh muitas vezes é feito sentado sobre uma flor de lótus, numa cama de suásticas.




Além da suástica, é outro símbolo muito importante para o hinduísmo e não queremos acabar este texto se lhe dar o devido valor: o OM ou Aum.



Considera-se  o OM ou Aum como representativo do único som primordial da criação, o som do universo, a semente da criação.